

Minha doçura do mel que adoça-me a alma, e a faz ser diferente do que eu sou! Como você encontra-se agora? Qual destino sua leveza vai por um instante que, possa parecer-me levar-me junto com ela nessa viagem? Sinto-me honrado por ser o príncipe a ser chamado por ti, expressivamente, diante de tanta eloquência e graciosidade, que perco-me deves demais, sem se importar de ter que voltar da realidade existente. Não sabes, mas fiz de tudo para tentar dar-te as melhores "rosas amarelas", e o mais depressa possível.
Minha sintonia de fragrância! Bia, como sua reação deixou-se tão intensamente alegre, e seu aceite em ser a capa do meu livro, como a protagonista da novela, fez com que eu não adiasse mais esta missiva para outro dia, e sim, fosse logo pondo-te na escrita, somente para ver ou imaginar, aliás, o brilho de teus olhos desejáveis. Já viste-te andando pelo Santuário ou uma Catedral, portando um clássico vestido vitoriano? Como ficarias tão indecifrável, e terna nesse traje tão apreciado naquela época.
Olha, mística! Como cantam os pássaros quando tuas madeixas vão deslizando por todo o seu corpo, desde a matina até a noite cair! E será... como eles ficam, quando dormes? Desculpe-me, mas sou um lírico, um trovador sem fronteira, um escrito romantizado, e como tal, não sei se poderia ser reflexo alucinado de mim mesmo, ou o néctar de sua peculiaridade, que deixam-me internamente deslumbrado, impressionado, cativo por esses seus loiros e longos cabelos?! Oh, musicalidade para as minhas rimas ilusórias, nem responda tal questão. Apenas, dei-me o "benefício da dúvida" em meu inconsciente.
Suas mechas, misteriosa donzela, traz a sua identidade, nutrido-me cada vez em que manifestas teu princípio vital na minha, enquanto "musa" e "artista", por meio de uma conexão inviolável, a qual transporta-nos para além de um mar grego. Também, um movimento intenso de algo inexplicável, a qual traduz cultura, intelectualidade e charme rico como um fragmento de folhas antigas de um pergaminho. Diga-me se estou, de certa maneira, minha bem-aventurada, aquela que traz a felicidade dos arcanjos, sendo um pouco utópico, entretanto, tudo é-me convidativo para a poética que vive a caminhar por meu interior.
Desbravar-te é uma consequência deleitosa de estar envolvido com a mitologia, a literatura, e na música. Pois neles estão os referidos cabelos que peram o tempo. Veja, luz divina, Machado de Assis falou sobre eles, a Rapunzel, a sacerdotisa do templo de Atenas, a deusa epilepsia Isis, Iracema, de José de Alencar, enfim, tudo se converge para a relevância da obra preciosa que carregas: os teus sedutores "cabelos de Beatriz". Expressar o amor a Deus, como bem o fazes, e a Rainha da Paz, toca-me sem medida. E isso é algo que não consigo evitar. Por obséquio, lábios imponentes como o Palácio de Versalhes, nunca perca seus traços, nem a sua força memorável da fé! Mas revele sempre a sua infinitude inquestionável, para que eu também seja despertado.

Olá, leitores e leitoras de plantão, para mais uma literatura clássica de Drácula. No capítulo 8 desta história convidativa, Mina descobre que Lucy não está no seu leito. E vejam só, ela a encontra só de camisola no adro da igreja, com "algo obscuro" sobre ela. Nossa! Quem poderá ser? Ah, será o Conde? Pois Lucy tem dois ferimentos em seu pescoço, como também, é atormentada por pesadelos, e sua saúde se deteriora.
Mina recebe carta do hospital em Budapeste, da Irmã Agatha, dizendo que Jonathan está seguro, entretanto, está se recuperando de uma febre cerebral. Renfield está excitado com a vinda do Mestre. E como será o próximo capítulo? Mina corre para ver Jonathan. Ele dá a ela o diário. Um morcego aparece. Van Helsing é chamado. Ele acaba percebendo algo.
Não é fantástico esta leitura? Ah, se pudessem enxergar o quanto estou deslumbrado com a escrita do autor! Iriam correr para ler a obra que ele escrevera. E deixem eu contar a vocês nesta seção que no meu livro de poesia que terá dois em um, teremos um chamado CHAMAS DE MEIA-NOITE, poemas góticos, melancólicos e sombrios, cuja inspiração vem de Drácula de Stoker e de uma das minhas musas. Fiquem atentos !

ROSAS AMARELAS
E isso é-me impressionante ser,
Aquele que tem a honra de ter-te por musa,
A poesia sublime que tento escrever.
O tempo a qual não posso mensurar,
O indecifrável que me faz querer,
Apenas enxergar pequenos detalhes,
Que possas um dia dar-me a conhecer.
Ah, como sois tão intraduzível, inebriante,
Que vai além da eternidade, e o impronunciável,
Vindo misticamente a transbordar-me inteiramente,
Do mais intenso sabor de tudo o que não se desvela.
Espero, pois, despertar mais um dia que for,
Para correr e fazer-te feliz, como a luz do alvorecer,
E esplendor, como o raio de sol a encher-me da intensidade,
Provinda da própria iluminação, a qual transa minha liberdade.
Seu olhar é-me um deleite,
Cujo eclipsar toca-me profundamente,
Lembrando-me de que vens docemente,
Mudando o trajeto do meu improvável destino.
Abres-me o coração para o certo,
De que eu teria sentido-te em cada verso,
O vislumbre das rosas amarelas, de fato,
Quando o meu eu-lírico transmuta ao cair da noite.
Por que olhas-me assim?
Oh, arcanjo vivo e reluzente?
És o ouro invisível interno,
A energia e a prosperidade,
Que exala o aroma indispensável,
Para que se ouça o "som da harpa",
Onde posso desfrutar estonteante,
Da plenitude que vem à minha mente.
Assim, sendo, BIA,
Estarei diante da alteza,
Mergulhado nas flores em ti,
Num palácio a qual foi criado,
Somente para imprimir em mim,
Os sonetos a qual tens me deixado.

MITO DE PROMETEU

Conta a mitologia, caríssimos e caríssimas, que Prometeu e seu irmão Epimeteu, ficaram responsáveis por dar vidas aos animais e aos seres humanos. Epimeteu fez os animais e lhes concedeu vários poderes, como ter força, agilidade, capacidade de voar e etc. Mas quando cria os humanos, já não tinha mais nenhum atributo para dar a eles.
Desta maneira, conta esta situação para Prometeu, que se solidariza com a humanidade, e rouba o fogo sagrado dos deuses para entregá-los às pessoas. Essa atitude dele, enfureceu Zeus, o mais poderoso dos deuses, que decide castigá-lo cruelmente. Prometeu ser amarrado no alto do Monte Cáucaso. Todos os dias uma grande águia lhe visitava para devorar seu fígado. À noite, este órgão se regenera para que no dia seguinte a ave pudesse comê-la novamente.
O titã permaneceu assim, por muitas gerações, até ser libertado pelo o herói chamado Héracilto. Gostaram desse mito? Na próxima coluna trarei a lenda do amor do Índio Peri pela bruxa Conceição. Uma das belas da Ilha de Florianópolis. Não percam!

Confiram o resumo das novelas do autor publicadas todas às quintas-feiras na coluna. TEIA DE MENTIRAS e INTERNAMENTE, CAMILA.

Meus queridos e queridas, essa novela está maravilhosa e a musa Camila deve está acompanhando, não é verdade! Bem, no capítulo 14, Camila sentada na cadeira do escritório de Ricardo, em sua sala no Instituto, lia com atenção no Notebook dele, o manuscrito.
Algo muito "fofo" acontece entre eles. E tudo ao som de uma das músicas, que particularmente, eu amo. A conexão entre os dois é intensa, creio que desde o começo dessa produção, não acham? É um o para as chamas da realidade, nosso próximo capítulo.
Para quem não está acompanhando esta novela e de TEIA DE MENTIRAS, deixarei na sequência os links. Confiram os capítulos das duas grandes novelas de minha produção: TEIAS DE MENTIRAS - INTERNAMENTE, CAMILA.

Colaborem com esta seção desta coluna enviando-me sua citação ou a de outro autor.
