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Foto: Reprodução
Caros leitores! Como já é de conhecimento de todos os munícipes, Camboriú sediou o 38º Congresso dos Gideões, que iniciou dia 22/04/23 e se estendeu até o dia 01/05/23. Encontro reconhecido mundialmente e que faz nossa cidade agitar o comércio, tanto o local quanto os ambulantes que se instalam por aqui.
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E é nesse sentido, que venho levantar alguns questionamentos que por sinal se faz necessário a participação de todos os moradores, pois sabemos que nossa cidade precisa se organizar melhor para recepcionar o congresso.
Me refiro no tocante a mudança temporária do nosso trânsito, como por exemplo, ruas fechadas, atalhos e rotas alternativas.
Percebi que a gestão e a istração do DEMUTRAN, órgão municipal de Trânsito, no comando do Sr. Jair Grings, foi bem elaborada no sentido de evitar trânsito de veículo e pedestres ao mesmo tempo, fechando algumas ruas de maior fluxo para evitar transtornos.
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Porém houveram muitas críticas nas redes sociais, no tocante ao exagero imposto pela istração Pública em bloquear algumas ruas sendo que o povo era pouco demais para isso.
É sabido que todas as alterações foram pensadas em prol da boa realização do congresso e para que pudéssemos evitar maiores desconfortos aos moradores, porém os moradores não gostaram nem um pouco do fechamento das ruas.
Entendam, são 38 anos de Congresso Missionário e Camboriú não é mais o mesmo de 40 anos atrás, seja na sua população que triplicou, seja na quantidade de veículos que por aqui circulam, seja na infraestrutura que não a mais o grande fluxo de veículos.
Teve uma época que se ventilou a possibilidade de se fazer o Gideões em uma área mais retirada, como por exemplo num centro de eventos, que se daria até então na área industrial de Camboriú, mas não saiu do papel.
Um ponto que há de se enaltecer foi a presença em massa da Policia Militar, que inclusive prestou apoio da cavalaria.
Identificação de trânsito liberado
Os moradores e comerciantes que precisaram transitar nas áreas fechadas do Centro tiveram a oportunidade de retirar a identificação de trânsito livre na Secretaria de Finanças, no prédio da prefeitura, com comprovante de residência atualizado. Mas somente este e livre não foi suficiente para fazer o transito fluir, haja vista o excesso de veículos que nossa cidade já tem e recebe dos visitantes.
Temos que chamar a atenção dos organizadores e da istração pública para que se tenha uma nova proposta e estratégia no tocante ao nosso trânsito. Lembrando que já se aram quase 40 anos, a população cresceu demasiadamente, o fluxo de veículo é uma loucura e o itinerário do congresso permanece o mesmo.
Fica a dica! Senhores que nos representam no Legislativo e Executivo, reflitam que o encontro é bom para a cidade, arrecada, move o comércio, mas pensem também nos moradores que pagam seus impostos e muitas vezes tem o seu direito de ir e vir tolhido!
Por Cacildo Cardoso Filho, Advogado inscrito na OAB/SC 40.885, atuante nas áreas de Direito Penal, Especialista e Pós Graduado em Gestão de Trânsito, Tráfego Terrestre e Segurança Viária.
