INTERROGATÓRIO INTERROMPIDO
DII - DIVISIÓN DE INTERROGATORIO INTERNO
Trancaram a porta da sala, e o colocaram sentado, diante deles. Alejandra toma seu assento, enquanto Angel dobrava a sua manga da camisa. O funcionário estava portando em seu bolso o tal "caderninho". Suas pupilas estavam dilatadas. A verdade seria posta agora?
-Andou fumando uma droguinha do cartel?-Assentou-se, cruzando as mãos.
-Não sei do que está falando?-Soltou o ar pela boca.
-Não importa! Quero saber sobre a adaga?-Disse ríspida.
Tá no caderno que me pediram.-Falou, tirando-o do bolso.
O funcionário jogou-o sobre a mesa.
-Tenho certeza de que sabes de cabeça, não é?-Jogou com o cara.
-Diga-nos? Agora?-Gritou!-Bateu com o punho na mesa.
-Vão me prender? Tenho um negócio que não posso perder de vender na loja, já que meu patrão viajou.-Demonstrou inquietação.
-Se nos dizer, aliviamos sua barra!-Deu a palavra.
-Bem! Olhem! Que ninguém saiba que contei,-Suspirou baixo.-Quem comprou essa adaga não original, foi uma mulher chamada...
Quando ia dizer a eles o nome, entrou porta a dentro, o chefe de polícia, Guillermo Pérez.
-Parem com o interrogatório!-Disse irritado.
Olharam um para o outro, "putos" com o que ouviram de Guillermo.
-Por qué?-Questionou Hernández ao chefe.
-O promotor acabou de emitir um documento oficial que diz que este homem não pode ser interrogado, sem ser acompanhado de um advogado. Portanto, ele pode ir.-Fora duro.
-Como é que é?-Ergueu-se para dar de dedo no chefe.
Alejandra tocou no antebraço de Angel, o impedindo.
-Posso ir mesmo?-Olhou de canto dos olhos para Guilhermo.
-Sim, pode!-Afirmou.
O empregado deixou-os no cômodo.
-Na minha sala! O promotor está à espera!-Ordenou a eles.
Os dois, imediatamente, se levantaram, e se dirigiram, rapidamente, ao escritório do chefe. O telefone de Hernández avisa que tem mensagens de sua informante.